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Capacitação na gestão pública: por que investir em treinamentos para servidores?

Para garantir que a administração pública seja mais eficiente e moderna, é importante que os servidores estejam inseridos em um ambiente de aprendizado contínuo, de forma a prepará-los para enfrentar os novos desafios do setor. A capacitação na gestão pública é uma alternativa eficaz para alcançar esses resultados. É por meio da formação contínua que os profissionais se atualizam em relação às necessidades da sociedade, aprimoram a tomada de decisões e promovem maior inclusão e transparência para os governos.  A capacitação na gestão pública também desempenha um papel fundamental na inserção dos servidores na transformação digital, cada vez mais presente nos governos municipais brasileiros. Dessa forma, é possível unir profissionais qualificados com ferramentas tecnológicas capazes de otimizar processos e diminuir a burocracia existente.  Quais os benefícios de investir em capacitação na gestão pública? Esse tipo de investimento não traz benefícios apenas para os servidores, mas também para a administração pública e sociedade, que irá usufruir dos serviços prestados e poderá desenvolver mais confiança na gestão atual, bem como no uso dos recursos públicos.  Para os servidores, a capacitação na gestão pública é uma forma de continuarem se qualificando, o que resulta em crescimento profissional e pessoal. Há também maior reconhecimento e valorização do trabalho realizado, junto com aspectos como autoconfiança e autonomia, que também podem ser desenvolvidos em treinamentos.  Já em relação à administração pública, os resultados são consequência das ações dos servidores: há uma melhoria na qualidade dos serviços prestados, redução de erros e retrabalho, aumento da produtividade e maior engajamento com a cultura organizacional.  Vale ressaltar que a capacitação na gestão pública deve estar alinhada à inovação e novas tecnologias, capazes de aprimorar a execução das políticas públicas e também de serem adaptáveis à realidade de cada município.  As formações da QCP para o fortalecimento dos CMDCAs e para a Lei da Escuta Protegida  Além de diversos cursos de capacitação na gestão pública que a QCP já oferece, também são realizadas formações para servidores em alguns dos serviços prestados, como, por exemplo, nas ações de fortalecimento dos Conselhos Municipais dos Direitos das Crianças e Adolescentes (CMDCAs) e para a Lei da Escuta Protegida.  Essas capacitações acontecem em parceria com outras instituições e no formato híbrido, ou seja, existe tanto um acompanhamento virtual quanto presencial ao longo de um ano. Por ser um modelo longitudinal, os formadores desenvolvem um vínculo com os participantes, o que torna o diálogo ainda mais horizontal com os principais atores do município.  Geralmente, a capacitação para os CMDCAs e para a Lei da Escuta Protegida acontece de acordo com as seguintes etapas:  Paralelo a essas ações, existem desafios a serem superados, por exemplo, a rotatividade de quem ocupa os cargos no Conselho Tutelar e a institucionalização dos fluxos e Lei da Escuta Protegida na memória coletiva do município.  As formações da QCP para o Instituto João e Maria Backheuser Neste caso, a capacitação promovida pela QCP ocorre para o setor da educação pública municipal. Durante o ciclo formativo, foi aplicada a metodologia Planejamento Estratégico Situacional, baseada no Triângulo de Matus.  A partir desse conceito, o planejamento é desenvolvido com base em três pilares: o projeto político, a governabilidade e a capacidade técnica e financeira do município. Esses aspectos englobam desde o diagnóstico situacional da educação no município até o planejamento e estudo de viabilidade.  Além desses pilares, é feita uma priorização dos principais problemas da educação pública local, assim como também são consideradas as experiências e vivências das gestões anteriores na Secretaria de Educação, para que as especificidades do território estejam presentes na formação.  Então, além de atenderem à legislação da educação pública no Brasil, as capacitações e planejamentos realizados junto ao Instituto João e Maria Backheuser também consideram as capacidades técnicas operacionais de cada município, a fim de entregar um resultado personalizado à realidade local.  Invista em capacitação na gestão pública com a QCP! Desde 2003, a QCP – Inteligência em Políticas Públicas atua em prol de organizações do setor público e terceiro setor, com soluções que visam ampliar a democracia, qualificar a participação social e garantir o acesso universal a bens e serviços públicos.  Em relação aos serviços de capacitação na gestão pública que oferecemos, prezamos por investir em formações com alto nível de excelência, pautadas nas metodologias e técnicas mais atuais de gestão pública e direcionadas por profissionais qualificados.  Clique aqui para conhecer o nosso portfólio de projetos já realizados. 

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Como garantir o desenvolvimento sustentável dos parques tecnológicos?

Conheça a metodologia de pesquisa e implementação da QCP – Inteligência em Políticas Públicas Os parques tecnológicos representam espaços de inovação, que impulsionam o empreendedorismo e reúnem três setores: do conhecimento (universidade e centros de pesquisa), produtivo (indústrias e empresas) e do poder público.  No Brasil, de acordo com a plataforma InovaData, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), existem 64 parques tecnológicos em operação, 29 em processo de implantação e oito em planejamento.  Esses polos são subsidiados financeiramente e operacionalmente por indústrias e empresas, enquanto que as instituições de ensino e pesquisa fornecem conhecimento para estimular a inovação na economia. Já o poder público, contribui com recursos facilitadores para quem atua nos parques tecnológicos, como incentivos fiscais.  Além de se destacarem como ambientes de inovação e tecnologia, os parques tecnológicos também são baseados na colaboração entre as empresas pertencentes, já que o networking ocorre diariamente.  Apesar do incentivo público e ações das empresas e centros de conhecimento para o desenvolvimento dos parques tecnológicos, o Brasil ainda precisa percorrer um longo caminho para se firmar como referência mundial em inovação.  Por exemplo, é preciso ampliar a interiorização dos parques tecnológicos, tendo em vista que a maioria está concentrada em capitais ou regiões metropolitanas. Outro ponto é a criação de mais espaços assim nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Hoje, a maior parte dos parques tecnológicos está no Sul.   Para que os novos parques tecnológicos tenham um desenvolvimento sustentável e também para garantir que os polos existentes acompanhem as tendências de inovação mundial, é válido observar o contexto em que serão/estão inseridos, para identificar acertos e erros no processo de implementação. De que forma os parques tecnológicos podem alcançar o desenvolvimento sustentável?  A QCP – Inteligência em Políticas Públicas possui uma metodologia de implementação para parques tecnológicos. Ela foi elaborada para responder às realidades e desafios de cada território, sendo formada por quatro módulos: Diagnóstico, Estruturação, Implementação e Governança. Entenda a metodologia de implementação para parques tecnológicos da QCP! Conheça a atuação da QCP em parceria com o Parque de Inovação Tecnológica de São José dos Campos Com o objetivo de analisar o impacto econômico e social e de desenvolver estratégias de fortalecimento para o Parque de Inovação Tecnológica São José dos Campos (PIT SJC), a QCP – Inteligência em Políticas Públicas prestou uma consultoria de, aproximadamente, 1200 horas para o PIT SJC, com uma equipe multidisciplinar de 10 consultores e membros participantes do projeto. Durante o trabalho desenvolvido, foi realizada uma Análise SWOT (forças, oportunidades, fraquezas e ameaças), ressaltando os desafios presentes no cenário externo, mas também quais oportunidades devem ser aproveitadas.  Entre as principais informações obtidas, calculamos os benefícios econômicos em 2023 e a alta geração de empregos do ecossistema. Para garantir que o PIT SJC continue em processo de crescimento até 2028, identificamos as principais frentes que podem ser investidas, inclusive de expansão territorial. Qual metodologia de pesquisa foi usada no projeto do Parque Tecnológico de SJC? Para entender o impacto que o ambiente de inovação traz para a sociedade, aplicamos uma metodologia para o levantamento e análise de dados em quatro etapas: O Desk Research é um método eficiente e econômico, utilizado para coletar e analisar dados já existentes e publicados em fontes confiáveis. A partir da pesquisa secundária, conseguimos identificar tendências, contexto e comportamentos do PIT SJC, o que contribuiu para a tomada de decisão.  Foram consultadas centenas de fontes, sendo elas: noticiários, relatórios de associações industriais, websites especializados, normativas de Ministérios, artigos acadêmicos, bases de dados públicas, relatórios governamentais e documentos oficiais, contribuições de organizações internacionais, publicações de instituições de pesquisa e inovação, relatórios e balanços da APTSJC. A segunda etapa da metodologia consistiu na pesquisa primária, uma adaptação do Método Delphi, que é feito em ciclos de entrevistas com monitoramento e feedbacks, para que o grupo entre em um consenso sobre o mercado de atuação.  Realizamos dezenas de entrevistas em profundidade com atores relevantes do ecossistema de inovação e com interlocutores estratégicos vinculados ao projeto. As conversas, que somaram dezenas de horas, resultaram em um extenso material transcrito, com centenas de páginas de conteúdo analisável. Após reunirmos todos os dados, chegou a hora de estruturá-los. Para consolidar os inputs recebidos, consideramos estimativas baseadas em framework de análise desenvolvidos por especialistas; triangulação de múltiplas fontes para estimativas; utilização de dados primários e secundários da pesquisa.  Foram estipulados indicadores, que passaram por um processo de validação e inspeção de qualidade para garantir a precisão deles. No final desta etapa, a validação foi feita pelo Parque de Inovação Tecnológica de São José dos Campos. Por fim, os especialistas da QCP – Inteligência em Políticas Públicas reuniram as etapas anteriores e identificaram os principais tipos de impacto no PIT, fornecendo insights para o fortalecimento da sua atuação. Quais outras soluções para parques tecnológicos a QCP – Inteligência em Políticas Públicas oferece? Nosso serviço de consultoria é adaptado para atender às necessidades de cada região, para que a vocação do território seja potencializada com as nossas estratégias.  Saiba mais sobre nossa metodologia de implementação de parques tecnológicos Em caso de dúvidas, você também pode entrar em contato pelo nosso site.

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De que forma a QCP – Inteligência em Políticas Públicas pode impulsionar o CMDCA?

Artigo escrito em colaboração com Caio Momesso, pesquisador e consultor da QCP – Inteligência em Políticas Públicas O desejo por uma sociedade mais justa está interligado à necessidade de empresas e instituições (como o CMDCA) em implementar um desenvolvimento sustentável em relação a políticas, economia, sociedade e meio ambiente. Um dos passos para conquistar esse objetivo é pensar em ações concretas que não irão impactar negativamente as gerações futuras, ou seja, as crianças e adolescentes de agora.  Porém, além dessa preocupação com o amanhã, também precisamos garantir que os mais novos tenham qualidade de vida e garantia dos direitos no momento presente. No Brasil, desde 1990 as crianças e adolescentes possuem direitos específicos assegurados pelo Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), o qual possui órgãos responsáveis pelo atendimento e garantia de acolhimento desse público, o caso do Conselho Tutelar; e para o acompanhamento e desenvolvimento da política voltado a esse público, função atribuída ao Conselho Municipal dos Direitos da Crianças e Adolescentes (CMDCA). As proporções continentais do território brasileiro provocam uma distinção social e cultural entre as partes do país, o que traz a necessidade da ação dos conselhos no nível local de atuação. Conforme a Constituição de 1988, o município ganhou diversas responsabilidades na implementação de políticas públicas. O CMDCA na prática Este é um órgão que tem o objetivo de formular, deliberar e fiscalizar as políticas públicas dos municípios que envolvem crianças e adolescentes. Denúncias, reivindicações e solicitações também podem ser feitas no CMDCA. Entretanto, vale ressaltar a diferença na atuação do CMDCA com o Conselho Tutelar. Enquanto o primeiro é responsável pela formulação e controle das políticas públicas, o segundo é quem atende os casos concretos de violação dos direitos previstos no ECA. Além disso, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente é formado por representantes do Poder Executivo municipal e da sociedade civil, enquanto que os integrantes do Conselho Tutelar são eleitos democraticamente pela população. O CMDCA é responsável por gerenciar os recursos do Fundo dos direitos das crianças e adolescentes no município, assim como estabelecer os critérios e priorização para utilização da verba. Para garantir que as políticas públicas voltadas para o grupo infanto-juvenil sejam cumpridas, é necessário que o CMDCA esteja articulado e organizado.  Olhar para suas diferentes dimensões é essencial: o órgão deve manter reuniões periódicas, ter um diagnóstico das principais violações de direitos na cidade e entender quais políticas atendem essas demandas. Projetos especiais podem ser financiados pelo Fundo. Para isso, o CMDCA deve estar empoderado sobre o funcionamento do MROSC (Lei 13.019/2014), que estabelece a relação do poder público com organizações da sociedade civil. A atuação da QCP em parceria com o Instituto Votorantim Desde 2015, a QCP – Inteligência em Políticas Públicas é parceira técnica do Instituto Votorantim para a gestão do Programa Votorantim pela Infância e Adolescência (VIA). Ao longo dos anos, a atuação já ocorreu em 12 estados, 37 municípios e com nove empresas do Grupo Votorantim. Durante esse período, a parceria já concretizou em conjunto algumas metodologias em prol dos CMDCAs, como, por exemplo, a Régua de Maturidade, que tem como objetivo diagnosticar o nível de desenvolvimento de cada CMDCA.  Enquanto o Instituto Votorantim é responsável pelo desenvolvimento do programa e metodologia, a QCP é encarregada da execução e desenvolvimento de determinadas ferramentas metodológicas. Iniciativas como o Programa VIA são essenciais para o funcionamento das políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes, porém, essa não é a única tática a ser usada para torná-las efetivas. A consciência da sociedade civil, perante os direitos infanto-juvenis,  tão necessária quanto a aplicação das legislações. É dessa forma que os primeiros sinais de violação de direitos podem ser identificados com mais facilidade pelos integrantes da comunidade que esse grupo está inserido. Conheça o programa Votorantim pela Infância e Adolescência (VIA) O fortalecimento de políticas e programas geridos pelo CMDCA é uma das frentes em que o VIA atua, contribuindo para uma melhoria na qualidade de vida dos mais novos.  Também impulsiona outras políticas públicas e práticas relacionadas à capacidade institucional e social dos territórios na identificação, resposta e responsabilização de casos de violação de direitos infanto-juvenis.  Dados gerais do VIA em 2024:  → Foram atendidos 16 municípios; → 228 encontros online; → 198.340 pessoas de 0 a 19 anos foram impactadas indiretamente;  → 49 visitas técnicas realizadas;  → 618 participantes; → 1.418 horas de formação.  Entre as outras áreas de atuação do programa, pode-se citar o VIA Solidária e a Rede de Proteção, que são ações de incentivo aos colaboradores pertencentes às empresas do portfólio da Votorantim, as quais visam a doação e destinação do IR e construção de estratégias para enfrentamento às violências. Conheça as outras formas de atuação da QCP – Inteligência em Políticas Públicas Além de atuarmos em prol das crianças e adolescentes, também estamos à frente de soluções que envolvem outros setores da sociedade, juntamente com a economia e o meio ambiente.  Saiba mais sobre os nossos projetos acessando o portfólio disponível em nosso site!  Clique aqui para ler o artigo completo e outros materiais na nossa Revista Digital.

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Desafios e estratégias para a implementação da Lei da Escuta Protegida

Entrevista com Maria Ângela Leal Rudge – psicóloga, professora e consultora da QCP A Lei da Escuta Protegida, nº 13.431 de 4 de abril de 2017, é um marco na trajetória de direitos humanos de crianças e adolescentes no Brasil, criada para garantir que as vítimas de violência não precisem relatar seu trauma repetidamente, causando ainda mais sofrimento.  Embora seja considerada um avanço significativo nas questões legislativas brasileiras, é importante ressaltar que o país se preocupou com o grupo infantojuvenil de forma tardia. O grupo era tratado sem uma perspectiva de direitos sociais ou ancorados por uma política de ascendência social. O desenvolvimento do ECA permitiu que a sociedade e governos passassem a encarar as crianças e adolescentes a partir de um novo ponto de vista, com embasamento sociológico e antropológico. Entre as consequências da Constituição Federal e do ECA, está a mudança na centralidade da política do governo federal. A fim de alcançar os direitos propostos, foi adotado um princípio de municipalização, para que os municípios se responsabilizassem pelo cumprimento das normas, como, por exemplo, a partir do Conselho Tutelar. Marco histórico na legislação brasileira: Lei da Escuta Protegida A Lei da Escuta Protegida possui um caráter que depende da ação municipal, ou seja, os municípios são responsáveis pela estruturação e aplicação da Lei. Entretanto, é preciso uma forte articulação entre os órgãos responsáveis para que a Lei seja, de fato, efetiva. A psicóloga e professora Maria Ângela Leal Rudge, comenta que, apesar da Lei da Escuta Protegida ter sido criada em 2017, foi apenas em 2022 que houve um pacto nacional, que visou criar um fluxo de todos os envolvidos no processo e ancorar a implementação da legislação. Maria Ângela é uma profissional da QCP – Inteligência em Políticas Públicas, reconhecida nacionalmente pelo seu trabalho na implementação de projetos na área e desenvolve atividades no VIA – Votorantim pela Infância e Adolescência.  O programa atua na promoção e proteção dos direitos da criança e do adolescente a fim de reduzir índices de vulnerabilidade e violência e promover a qualidade de vida local. Confira o bate-papo com Maria Ângela sobre os desafios e estratégias para a implementação da Lei da Escuta Protegida De que maneira é construído o fluxo de atendimento integrado entre as áreas envolvidas? “Existem algumas ações estratégias para a implementação da Lei. A primeira parte é fazer uma pactuação e criar um comitê de gestão, para que ele se responsabilize pela implementação da Lei da Escuta Protegida. Quem deve participar? Todos os órgãos envolvidos neste processo. A segunda etapa é fazer um diagnóstico de como as situações de violência estão sendo trabalhadas. Esse mapeamento permite identificar as necessidades de melhoria e criar um eixo de ancoragem do trabalho. O terceiro passo é fazer fluxo, mas não adianta pensar em apenas um fluxo. É necessário fazer o fluxo da saúde, da educação, da assistência, das organizações, da polícia, do poder judiciário, do Ministério Público, e assim por diante. A partir disso, nós apresentamos para a rede, geramos conhecimento e avaliamos as propostas de forma participativa ”. Órgãos responsáveis pelo Comitê de Gestão Colegiada Esses atores são definidos pelo Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente (SDDCA) e devem exercer as funções a partir de três eixos: I) promoção dos direitos humanos; II) defesa dos direitos humanos; III) controle da efetivação dos direitos humanos. Existem protocolos e capacitações para os profissionais na Lei da Escuta Protegida? “Depois que fazemos os fluxos e definimos os papéis, começamos a construir um protocolo integrado de uma cidade. Enquanto o fluxo é o caminho que se percorre, o protocolo nada mais é do que o ‘como fazer’. Então, é um grande desafio criar um protocolo. Nele, especificamos todas as informações: o que é a Lei da Escuta Protegida, quais são os conceitos, o que é a escuta protegida, qual o papel da educação, da saúde, quais são os instrumentos, como eu faço um relatório, etc.  E a formação, ela vai se fazendo com a implantação do projeto e capacitação dos profissionais. A formação não é sentar em uma sala de aula e falar ‘agora vamos começar a aula um’. Não, é trabalhar junto, fazer junto, é um processo de construção coletiva eminentemente formativa, um projeto muito filigranado e muito demorado”. Há um padrão único dessas capacitações, já que a realidade dos territórios é diferente? “Eu inicio a formação pelo histórico, contextualizando as leis, criando a política de atendimento prevista pelo ECA. No processo de formação, é alinhado qual o papel de cada ator no sistema de garantia de direitos […] Nós criamos algumas propostas, o que eu chamo de rotas formativas, e o protocolo é um documento que vai ser entregue somente no final do projeto, como um documento balizador daquela cidade.  Quando falamos de planejamento estratégico, juntos vamos construir também um plano municipal de enfrentamento das violências […] Eu estive num encontro com 45 professores e educadores da rede estadual e municipal de Jaíba-MG, e foi tão emocionante.  Eles falaram que não estavam mais se sentindo sozinhos. Eles recebem muita demanda, os alunos falam muito para os professores e eles não sabem o que fazer, então, o que criamos é uma lógica para aquela cidade”. “É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança” — Provérbio africano, mencionado por Maria Ângela Se existir revitimização, quais procedimentos precisam ser feitos? “O que é revitimizar? Quando a criança é obrigada a falar várias vezes. A Lei da Escuta Protegida foi feita para que isso não ocorra. Às vezes, não ficamos sabendo, mas temos uma estratégia em que você cerca todo mundo na rede, porque você tem um instrumento a partir de uma planilha, em que você vai sistematizando, vai monitorando os dados e criando um caldo de conhecimento para a criança não falar de novo […] Existe um fenômeno que se chama ‘espanto fantástico’.  O ser humano tem um comportamento que é o espanto por aquilo que é fantástico […] Como profissional, você precisa lidar com a curiosidade, você

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Consultoria em educação: conheça os benefícios do serviço

Os desafios enfrentados pela educação no Brasil ultrapassam os limites dos muros escolares. Eles englobam, por exemplo, questões relacionadas à desigualdade socioeconômica e a dificuldade de acesso ao ensino em áreas mais isoladas. Neste contexto, a consultoria em educação entra como uma alternativa para buscar por melhorias. Mesmo que isso não seja realidade nas instituições particulares mais prestigiadas, a alta evasão escolar, falta de infraestrutura e baixa qualidade do ensino são características presentes na educação pública de todo o país.  Há ainda problemas relacionados com as gestões escolares e a falta de materiais adequados para os estudantes, ou seja, que possuam conteúdos e abordagens mais atualizadas, garantindo maior qualidade e equidade na educação brasileira. A consultoria em educação pode ser uma solução estratégica e inovadora para esses impasses. Após um diagnóstico, o serviço deverá oferecer alternativas viáveis — e dentro do orçamento estabelecido — para contornar os problemas existentes. O que é a consultoria em educação? Uma consultoria em educação é um serviço oferecido por empresas que podem atuar tanto no setor público quanto privado. Muitos colégios particulares, por exemplo, contratam consultorias educacionais a fim de melhorar o ambiente escolar ou desenvolver softwares específicos para as suas necessidades. Os profissionais que trabalham em uma consultoria em educação são responsáveis por fazerem avaliações, diagnósticos, orientações, aconselhamentos e até mesmo oferecer capacitações para o contratante.  A consultoria em educação pode ser realizada para uma única instituição, como é o caso das escolas particulares, ou para todo um setor educacional, por exemplo, se a Secretaria Municipal de Educação opta por contratar esse serviço para transformar a educação pública em uma cidade.  Para que o serviço de uma consultoria em educação seja efetivo, os profissionais envolvidos devem praticar a escuta ativa, possuírem flexibilidade e terem a viabilidade de adaptação para qualquer cenário entre as diversas realidades regionais e municipais do Brasil. Como a consultoria em educação funciona na prática? Os benefícios da consultoria em educação  Leia a terceira edição da Revista QCP com foco na criança e adolescente! A educação tem o poder de transformar a realidade das crianças e adolescentes. Porém, para tornar isso efetivo, é necessário que haja políticas públicas e regulamentações voltadas para esse público.  Na última edição da Revista QCP, aprofundamos o tema a partir de um breve histórico das Leis que englobam os mais novos, especialmente a Lei da Escuta Protegida. Além disso, também trouxemos conteúdos sobre a importância de uma educação de qualidade para as próximas gerações.  Clique aqui para ler a revista completa.  Conheça a QCP enquanto consultora em educação Desde 2003, a QCP se compromete em construir uma sociedade mais justa através de soluções sociais, especialmente no âmbito educacional. Durante essa trajetória, já foram realizados projetos em várias regiões brasileiras, com a participação de empresas parceiras. No Programa Melhoria da Educação do Itaú Social, fomos responsáveis pelo acompanhamento da elaboração dos Planejamentos Estratégicos de Secretarias Municipais de Educação e de Iniciativas Regionais em todo o Brasil.  Além disso, a QCP também oferece serviços que envolvem a produção de conteúdos didáticos, como os Cadernos para Formação de Gestores da Secretaria de Estado de Educação da Paraíba, o material “Um novo olhar para o ensino fundamental”, para a prefeitura de Leme (SP) e a Coleção Manga Rosa. Para saber mais sobre nossas iniciativas na educação brasileira, entre em contato conosco ou acesse nosso portfólio. 

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Qual a importância da transformação digital para empresas?

A tecnologia está cada vez mais presente em aspectos ambientais, sociais ou de governança. Porém, existem muitas empresas que ainda são consideradas analógicas, por não terem passado pela transformação digital.  O termo consiste na implementação de ferramentas tecnológicas nos serviços ou produtos de uma organização. A tecnologia é usada para melhorar o desempenho das ações e garantir um perfil inovador para a empresa. A transformação digital é feita por etapas, para que tanto a cultura organizacional quanto os colaboradores se adaptem aos poucos às soluções digitais propostas.  Esse processo de modernização tende a digitalizar processos já existentes, além de mudar o formato como a empresa interage com a sociedade.  Pode-se citar diversas consequências positivas sobre a transformação digital, mas principalmente o fato de que a organização passa a ter como prioridade a melhoria contínua dos produtos ou serviços oferecidos.  Entre os exemplos de transformação digital, está a modelagem de processos para aperfeiçoar o fluxo de trabalho, implementação de automação na comunicação e ferramentas para organização e gestão empresarial.  Como fazer a transformação digital?  Não é necessário modificar toda a estrutura do negócio, mas sim adaptar procedimentos com tecnologia e inovação, a fim de melhorá-los. A transformação digital em empresas é baseada em três pilares, sendo eles:  Todos os colaboradores da organização fazem parte da transformação digital, independentemente do setor em que atuam. Por isso, a capacitação dos funcionários é essencial.  Além dos membros internos, é válido considerar também como a transformação digital irá afetar fornecedores, parceiros de mercado e clientes do negócio.  É indicado contratar uma empresa terceirizada para auxiliar na fase de implementação das novas tecnologias, a qual será a responsável por identificar os gargalos do dia a dia e oferecer as soluções para supri-los.  As ações cotidianas da organização deverão ser analisadas, a fim de serem automatizadas pelas tecnologias implementadas.  O objetivo não é substituir a atividade humana, mas sim simplificar e otimizar os processos, reduzindo as burocracias e desperdícios.  Durante essa fase de mudanças, é importante que a empresa também revise a cultura organizacional, para atualizá-la com as novidades que serão implantadas.  Este pilar engloba todas as ferramentas e recursos que serão utilizados para atingir as melhorias necessárias: inteligência artificial, rede de dados, aplicativos, sistemas, plataformas, entre outros.  Vale ressaltar que a segurança da informação deve caminhar lado a lado com a transformação digital, para que a empresa não sofra com os riscos de vazamento de dados, por exemplo.   6 benefícios para a sua empresa O fluxo de trabalho será otimizado com a transformação digital, já que a tendência é eliminar as tarefas manuais e repetitivas, que causam sobrecarga nos colaboradores.  Seja nos serviços internos ou prestados para o público, o aumento da eficiência com as novas tecnologias permite agilizar as entregas a partir de um planejamento estratégico, gerando mais vendas.  Além disso, a otimização do tempo durante a produção também gera resultados como a diminuição nos custos operacionais. A transformação digital traz a preocupação com as individualidades do consumidor. Por meio de análises de dados, que podem ser realizadas por formulários ou pesquisas online, é possível descobrir as especificidades do público. Conhecer as principais dores e desejos dos clientes permite estratégias mais direcionadas de marketing, assim como melhorias no desenvolvimento dos produtos/serviços oferecidos.  Fica mais fácil para a empresa estruturar e adequar a comunicação interna e externa, além de garantir a transparência e acessibilidade para o público. Dessa forma, as informações não se perdem entre os setores, as decisões passam a ser tomadas com base em dados reais e a capacidade de respostas para os clientes também aumenta, já que o diálogo está centralizado.  A transformação digital permite que a organização tenha o impulso à inovação como um de seus valores.  Esse fator não é apenas um diferencial no mercado, mas também possibilita uma maior capacidade de adaptação às mudanças comportamentais, devido à flexibilidade nos processos.  A proteção com os dados da organização ou dos clientes é indiscutível. As ferramentas digitais garantem confidencialidade e integridade deles.  Alguns mecanismos que podem ser utilizados são a criptografia, assinaturas e certificados digitais.  Faça a transformação digital com a QCP!  A QCP se compromete na resolução de desafios a partir de soluções tecnológicas, que envolvem a criação, desenvolvimento e implantação de softwares. A plataforma Saber foi desenvolvida para que os gestores da educação administrem as redes de ensino com o conhecimento necessário para tomadas de decisões mais certeiras, garantindo maior qualidade e otimização nos serviços prestados.  A ferramenta permite armazenar, gerir e analisar grandes volumes de dados e informações, de uma maneira clara e objetiva na interface criada por nossa equipe.  Em 2017, geramos o seguinte impacto com a Secretaria de Estado da Educação da Paraíba: A transformação digital deve abranger todas as áreas  Além do case mencionado anteriormente, nossa equipe também elaborou a Confirma, uma plataforma de inteligência estratégica para o desenvolvimento de campanhas eleitorais mais eficientes e vitoriosas. O objetivo foi democratizar o acesso a dados que são essenciais para as campanhas e também para que seja possível informar o eleitorado com dados precisos.  A partir de filtros (municípios, cargos, eleições e partidos), o usuário consegue acessar o perfil do eleitorado, mapa de distribuição da expectativa de votos, desempenho de candidatos ou eleições desde 2008 e os gastos com as eleições anteriores.  Esses recursos possibilitam que os candidatos possam ter mais clareza de onde está o eleitorado potencial, gerando um melhor direcionamento para a estratégia de cada um.  Saiba como transformar digitalmente o seu negócio com a QCP Entre em contato conosco e agende uma conversa introdutória para nos conhecermos e alinharmos nossos objetivos. Estamos à disposição para implementar a transformação digital adaptada a sua realidade. 

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Como estruturar um CMDCA de alto impacto?

Atuando lado a lado com o Conselho Tutelar, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) é um órgão que formula e controla as políticas públicas voltadas para o público infantojuvenil.  Enquanto o Conselho Tutelar deve atender denúncias de violação dos direitos das crianças e adolescentes, o CMDCA tem a função de deliberar e fiscalizar as políticas que envolvem esse grupo.  O CMDCA também é responsável por gerenciar os recursos do Fundo dos direitos das crianças e adolescentes no município e estabelecer critérios para uso da verba. O órgão é composto por representantes do Poder Executivo municipal e da sociedade civil.  Quais são as atribuições de um CMDCA? O que é um CMDCA efetivo? Além de cumprir com as atribuições básicas, um CMDCA efetivo deve estar em acordo com as legislações vigentes sobre a defesa de crianças e adolescentes:  Na prática, podemos citar como exemplo a aplicação da Lei da Escuta Protegida. Para que ela seja feita de forma eficiente, evitando casos de revitimização — onde a vítima precisa relatar o abuso sofrido mais de uma vez —,  é imprescindível que o CMDCA esteja articulado com outros órgãos públicos.  Ou seja: além do cumprimento de todas as leis, é necessário que as demais instituições públicas estejam alinhadas ao processo de funcionamento do CMDCA, seja por meio de reuniões periódicas, protocolos pré-estabelecidos ou documentos compartilhados.  Um CMDCA efetivo é marcado pelo diálogo entre os integrantes do órgão, governo municipal e sociedade civil. A gestão dos recursos do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA) também deve ser aprimorada constantemente, visando os novos desafios.  7 pontos para estruturar um CMDCA efetivo Saber quais são as principais necessidades locais é o ponto de partida para a elaboração de um CMDCA efetivo. Esse levantamento de informações pode ser realizado por entrevistas com a população ou análise do histórico municipal de proteção das crianças e adolescentes.  Aliado ao planejamento estratégico, deve ser criado também um plano de ação para organizar e direcionar as atividades do CMDCA. É válido estabelecer planos de curto, médio e longo prazo.  O plano de aplicação dos recursos definirá como o dinheiro do Fundo será utilizado pelo CMDCA durante determinado período. Ao considerar as necessidades prioritárias, os integrantes devem calcular uma estimativa de custos e organizá-la visando atingir os objetivos mais urgentes.  A comunicação com ambos os lados deve ser planejada de maneira distinta, afinal, o tipo de diálogo será diferente. Enquanto que para o setor público será necessário articulá-lo nas ações do Conselho, para a sociedade civil o objetivo será estimulá-la a acompanhar as atividades do CMDCA.  Manter os integrantes do CMDCA atualizados sobre novas regulamentações e critérios de inovação para o Conselho é necessário para garantir uma prestação de serviço mais efetiva. A QCP – Inteligência em Políticas Públicas atua nessa frente, visando a qualificação daqueles que trabalham em prol dos direitos infantojuvenis.  Seja com instituições públicas ou privadas, as parcerias podem fortalecer a promoção dos direitos de crianças e adolescentes, como em estratégias de comunicação e divulgação de ações do CMDCA. Na 3ª edição da Revista QCP, você pode encontrar alguns exemplos desse tipo de parceria com o CMDCA.  Além de definir indicadores de impacto, é necessário acompanhá-los para certificar a qualidade das ações que estão sendo realizadas. Defina os objetivos e estipule um prazo para alcançá-los. Em caso de dúvidas, a QCP – Inteligência em Políticas Públicas pode ajudar! Conheça o curso da QCP – Inteligência em Políticas Públicas para estruturar um CMDCA de alto impacto O curso “Fortalecendo instituições na proteção de direitos das crianças e adolescentes” foi desenvolvido pela QCP – Inteligência em Políticas Públicas e será aplicado pelos nossos profissionais. Com o objetivo de atingir conselheiros do CMDCA, conselheiros tutelares e profissionais da rede de proteção social e do sistema de garantia de direitos, estruturamos o conteúdo em dois módulos com carga horária total de oito horas, a fim de tornar o ensino acessível para todos. Como funcionará?  O curso é estruturado em:  Será ministrado no primeiro dia, com previsão de quatro horas de exposição e discussões. Na primeira parte, discutiremos sobre as abordagens iniciais do ECA na construção de direitos das crianças e adolescentes no Brasil.  Já na segunda parte, abordaremos as principais funções dos atores e instituições relacionadas à garantia de direitos (CMDCA, Conselho Tutelar, Rede de Proteção Social  e integrantes do sistema judiciário).  No segundo dia, o módulo será dividido em três partes, cada uma com uma hora de duração e mais vinte minutos dedicados à discussão de ideias.  Na primeira parte, o foco será o planejamento da política de proteção de direitos. Iremos responder as questões “Como construir, sistematizar e monitorar dados relacionados a violações de direitos?” e “Como construir um diagnóstico sobre as vulnerabilidades da C&A no município?”.  Além disso, ainda na primeira parte do Módulo B, reforçaremos a importância da articulação do Conselho Tutelar e da Rede de Proteção Social (RPS) para monitoramento dos casos e acompanhamento dos indicadores. Em seguida, será o momento de aprofundarmos o debate sobre a organização financeira do CMDCA. Como operacionalizar, exigências processuais e com o que se pode gastar no órgão.  Para encerrar o Módulo B e o curso, finalizaremos com a relação com as OSCs: como selecionar organizações e projetos na proteção de direitos? E também sobre o credenciamento das organizações no CMDCA e o monitoramento de suas atividades. Para saber mais informações sobre valores, inscrições ou tirar dúvidas, entre em contato com nossa equipe.

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Como aplicar uma gestão financeira inteligente nos municípios?

Entenda como o conceito se aproxima do desenvolvimento sustentável Assim como ocorre no setor privado, em instituições públicas a organização das finanças também é uma prioridade para determinar as ações previstas em planejamentos estratégicos. Por isso, investir em uma gestão financeira inteligente pode fazer toda a diferença.  A estabilidade financeira de um município garante investimento e melhorias para a população, além de promover o desenvolvimento da cidade. Todavia, nem sempre os recursos financeiros são bem aplicados. O que é uma gestão financeira inteligente?  Antes de aprofundar no conceito, é importante ressaltar que a organização das tributações municipais correspondem a várias práticas e processos realizados pelos órgãos públicos, os quais devem garantir a transparência dessas ações.  Para que a administração dos recursos financeiros se mantenha transparente, deve-se haver a implementação de políticas de controle, a fim de manter a integridade das operações feitas por meio de prestações de contas.  Além disso, também é responsável por:  Mas o que muda com a gestão financeira inteligente?  A gestão financeira inteligente engloba todas as práticas acima, priorizando o desenvolvimento sustentável do município como um todo.  Apesar desse parecer ser um requisito básico para o gerenciamento de recursos públicos, nem todas as administrações públicas estão qualificadas e capacitadas para adotarem estratégias sustentáveis desde o início de qualquer mandato.  Isso porque, para que os resultados a longo prazo sejam efetivos, a gestão financeira inteligente deve fazer parte do planejamento estratégico municipal e acompanhar a elaboração das peças orçamentárias feitas no início e final das gestões. Ou seja, os conceitos devem estar aplicados na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Plano Plurianual (PPA), Lei Orçamentária Anual (LOA), Relatório de Gestão Fiscal (RGF), Encerramento do Orçamento Anual e na Prestação de Contas final.  Como aplicar uma gestão financeira inteligente no município? É necessário unir conhecimento técnico e capacidade estratégica na elaboração dos planos do governo, a fim de priorizar as necessidades locais e otimizar o uso dos recursos financeiros.  Fazer um levantamento de informações, por meio da participação direta dos cidadãos, é uma forma de definir os projetos mais urgentes e estimular o desenvolvimento socioeconômico.  O mandato em atuação também ganha mais confiança por parte dos habitantes, afinal, eles estarão contribuindo e acompanhando de perto o uso das verbas municipais.  Por conta disso, a transparência é tão essencial na gestão financeira inteligente, que pode ser realizada por mecanismos de prestação de contas e auditorias regulares, como um meio de demonstrar o cumprimento das legislações e normas vigentes.  Durante a transição de mandatos, ter em aplicação uma gestão financeira inteligente facilita o processo, como, por exemplo, na transferência de informações e no controle interno fiscal.  Vale lembrar que para fazer uma gestão financeira inteligente pode ser necessário a implementação de novas tecnologias para otimizar metodologias vigentes, como em levantamento de dados e monitoramento fiscal.  Para isso, é necessário que a prefeitura opte pela contratação de serviços, visando a implementação das técnicas e estratégias necessárias, além da capacitação dos servidores para aplicar os conceitos de uma gestão financeira inteligente.  Como a QCP – Inteligência em Políticas Públicas pode ajudar na sua gestão financeira inteligente?  Seja para a transição de mandatos ou para novas gestões, a equipe da QCP oferece serviços que englobam políticas públicas, soluções tecnológicas, pesquisas e capacitações, além de também atuar no meio socioambiental e editorial.  Para a elaboração de uma gestão financeira inteligente, contamos com consultores especializados em gestão tributária, para a aplicação de soluções aos processos de gestão técnico-administrativa de projetos.  As soluções oferecidas também englobam o fortalecimento e modernização da administração pública. Para saber mais, acesse o portfólio completo ou entre em contato clicando aqui. 

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Os 5 princípios da gestão pública brasileira

Conheça o LIMPE, parâmetros que devem ser seguidos por todos os funcionários públicos A garantia do profissionalismo por parte dos servidores públicos na entrega dos serviços prestados à sociedade está prevista na legislação brasileira, na Constituição Federal de 1988, no artigo 37.  Este artigo determina: “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (…)”.  A junção de todos estes requisitos previstos em lei dá origem ao termo L.I.M.P.E, muito usado na administração pública. No artigo de hoje, falaremos sobre todas as partes dos 5 princípios da gestão pública brasileira. O que é LIMPE? A sigla “LIMPE” surgiu da junção das iniciais de cada princípio que compõe a gestão pública brasileira: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.  Estes devem ser os 5 pilares da carreira de todo funcionário público, para que, dessa forma, não corra o risco de ser acusado de crime de responsabilidade.  Agora, falaremos sobre cada um dos princípios: Legalidade Este é o primeiro princípio, que visa a valorização máxima da lei, colocando-a acima dos interesses privados. Portanto, a administração pública só pode ser exercida se estiver de acordo com as leis, caso contrário, o servidor ou gestor pode enfrentar processos civil e criminal. Impessoalidade Tratar a todos de modo igualitário e sem distinções é um dos deveres de quem faz parte da máquina pública. Isso quer dizer que as relações pessoais, assim como divergências ou convergências, não podem influenciar no atendimento, muito menos beneficiar ou prejudicar alguém pelo cargo ocupado. Moralidade O princípio da moralidade garante que os agentes públicos atuem em seus trabalhos em conformidade com os princípios éticos. Para que isso aconteça, todo comportamento que possa confundir e/ou prejudicar o exercício dos direitos por parte da sociedade deverá ser penalizado.  Aqui é importante lembrar que o princípio da moralidade na gestão pública diz respeito aos valores morais impostos em normas jurídicas, e não se refere apenas à moral comum. Publicidade Quando falamos do princípio da publicidade, nos referimos, basicamente, à prestação de contas à sociedade. Este princípio define que todo ato administrativo deve ser publicado nas mídias oficiais do governo, por exemplo, o Diário Oficial. Dessa forma, toda a população passa a ter acesso ao que está sendo feito pelo poder público.  Neste caso, os únicos atos que podem ficar sob sigilo são os relacionados à segurança nacional, investigação policial ou que estejam previstos em lei. Eficiência O último princípio diz respeito à boa administração. Ele determina que o gestor público deve oferecer um serviço de qualidade a população, otimizando sempre os recursos públicos.  Portanto, o desperdício de recursos deve ser evitado, o atendimento deve ser bom e o tempo de espera por parte da sociedade deve ser razoável. A partir dos princípios apresentados, qual a sua avaliação sobre o atual serviço oferecido no Brasil? Para ler mais artigos como este, continue navegando no blog da Quanta. A QCP – Inteligência em Políticas Públicas é uma empresa que constrói soluções para organizações do setor público ou de interesse público, com amplo conhecimento teórico, técnico e prático.

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Consultoria em gestão de políticas públicas: 5 motivos para contratar

Cada vez mais as prefeituras se interessam em contratar o serviço de uma consultoria em gestão de políticas públicas devido à necessidade de modernização e melhoria contínua na gestão. É comum que isso ocorra, principalmente, nas trocas de mandatos. Afinal, será necessário se adaptar às ações que já estavam acontecendo e colocar em prática aquilo que foi prometido durante a campanha eleitoral. Vale lembrar que esse cenário é acompanhado pela população, que exige transparência em relação ao uso dos recursos financeiros, humanos e materiais. O que é uma consultoria em gestão de políticas públicas? A consultoria em gestão de políticas públicas é um serviço oferecido por empresas especializadas, que contam com especialistas no setor de administração pública.  Os consultores auxiliam não apenas no planejamento para melhorias, mas também no diagnóstico do cenário, execução e monitoramento das políticas otimizadas.  O objetivo final é garantir o crescimento sustentável daquele território, por meio das políticas públicas. Por isso, a inovação caminha paralelamente à consultoria.  Entre os serviços oferecidos por essas empresas, como a QCP – Inteligência em Políticas Públicas, pode-se citar:  Por que contratar uma consultoria em gestão de políticas públicas?  Os serviços de uma consultoria em gestão pública visa otimizar os processos a partir da tecnologia, como por exemplo na digitalização de documentos ou desenvolvimento de softwares próprios para uso dos servidores.  Entre as ações implementadas, costumam ser incluídas plataformas que facilitam a comunicação com os cidadãos e eliminam os procedimentos burocráticos. Ferramentas de análise de dados e de segurança cibernética também fazem parte da otimização.  Seja para o município ou região, uma consultoria em gestão de políticas públicas pode contribuir na criação do Planejamento Estratégico daquela localidade.  Um Planejamento Estratégico é composto por um diagnóstico inicial, onde é feito uma Análise SWOT/FOFA (força, fraqueza, oportunidades, ameaças) para traçar os futuros caminhos da gestão.  São analisadas também as prioridades e disponibilidade de recursos para implementação de melhorias nas políticas públicas. Após essas etapas, a consultoria também é responsável por fazer o monitoramento e avaliação do Planejamento na prática.  Uma consultoria especializada também pode redefinir processos operacionais da gestão pública. Ou seja: redesenhar fluxos de trabalho, automatizar funções, eliminar tarefas repetitivas ou criar padrões. O objetivo é diminuir custos e o tempo para os serviços prestados, a fim de aumentar a produtividade dos servidores e atender a população de maneira mais ágil.  Para a implementação de estratégias adaptadas a cada localidade, os consultores podem falar diretamente com a população para entender quais os pontos mais críticos da gestão.  Dessa forma, torna-se mais evidente as prioridades que devem ser supridas pela prefeitura. São criados canais de comunicação com a comunidade, para que eles possam acompanhar esses processos de maneira mais acessível e engajada.  Consequentemente, a confiança com a gestão pública aumenta, assim como a participação popular durante as decisões públicas.  Para que as melhorias propostas por uma consultoria em gestão pública sejam implementadas, é necessário que os servidores estejam qualificados para adotar as novas práticas.  Por isso, a própria empresa contratada pode se comprometer em capacitar os funcionários, para garantir a eficiência da administração. Essa é uma forma de motivar os colaboradores a se manterem atualizados, tanto sobre novas tecnologias quanto às regulamentações mais recentes.  De que forma a QCP atua nas políticas públicas? Oferecemos consultoria para formulação, implementação e avaliação de políticas públicas 
em nível local, regional e federal.  Nossas frentes de ação compõem instituições governamentais da administração pública direta, Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPS) e Organizações Sociais (OS).  Entre nossos cases de sucesso, participamos da Elaboração do Plano de Desenvolvimento Regional do Vale do Ribeira Codivar do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Vale do Ribeira. O Plano foi desenvolvido com o objetivo de diagnosticar as principais demandas e oportunidades da região, além de construir consensos e alianças para a sua implementação. O documento contou com uma diretriz de integração das diferentes perspectivas dos atores regionais por meio da incorporação dos planos já existentes e pela busca ativa de opiniões.  Foram realizadas 250 entrevistas com atores locais e regionais dos setores público, privado e do terceiro setor. Além disso, as propostas estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Em relação às políticas públicas voltadas para a educação, também contribuímos na organização e monitoramento de Planejamentos Estratégicos de Secretarias Municipais de Educação e Iniciativas Regionais, junto ao Programa Melhoria da Educação do Itaú Social.  Após a elaboração do Planejamento, fomos responsáveis por monitorar a implementação do documento em cada realidade participante, com uma equipe de tutores mobilizados para acompanhar e avaliar constantemente os territórios.  Conheça mais sobre o trabalho que realizamos em nosso portfólio ou entre em contato conosco. 

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